Cultura Viva

 

Valença do Piauí, é uma cidade bicentenária e se destaca por vários aspectos, seja social, religioso, esportivo, políticas, cultural dentre outras.

        Um ponto curioso de nossa cultura são os nomes, sobrenomes e apelidos dados a pessoas que viveram ou vivem em Valença, nomes estes que são no mínimo engraçados, diferentes ou exóticos.

        Muitos dos apelidos as pessoas de tanto serem chamadas acabaram por adotar como nomes, outros ainda hoje causam constrangimentos, ódio ou humilhação, este ultimo no caso não vamos citar.

        Mas quem vive em Valença há pelo menos 30 anos sabe que “de primeiro”, como dizia os mais velhos, todo menino tinha um apelido, era uma forma de zangá-lo quando queria se vingar, principalmente quando um garoto mais jovem era incomodado por outro de idade ou força física superior.

        Confira abaixo nomes ou apelidos de pessoas de Valença.

        Com cores: Branco, Pretinha, Maria Preta, Roxinha, Chagas Amarelim, Zé Louro, Louro, Lourim, Zé Negão, Nego, Nego Vei, Neguinha, Nêga, Neguim, Fátima Pretinha, etc.

         Nome ou partes de animais: Preta Mão de Onça, Zabelê, Paturí, Chiquinha Mão de Onça, Mané Macaco, Zé dos Patos, Pega o Boi Vaqueiro, Chibita, Zé dos Cachorros, Antonio Guaribas, Pomba, Zé Burrego, Zé Gatão, Pau de Galo, Cara de Cavalo, Garrote, Maria Cão, Besouro, Jabuti, Rolinha, Barba de Gato etc.

         Com nome de vegetais: Buriti, Pimenta, Manga Rosa, Jurema, Florzinha, Maria das Flores, Jurubeba, Chiquinha Pé de Buritanga, Pequi, Chico da Cebola, etc.

         Com atribuições indefinidas: Bita, Tucha, Priquitim, Chibiu, Zé Dedé, Duda, Chico Preto, Procópio, Pio, Maria 2 Contos, Zé da Sucata, Careca, Morré, Baiá, Chiquita, Kiko, Kika, Piraca, Zé Nica, China, Pitirram, Gaporé, Pitica, Maria Andresa, Zé Mambenga, Padre, Cangatí, Careca, Buzugú, Buzulêta, Chinês, Cabeludo, Polino, Dizim, Catolé, Diolim,  Beiçola, Cabelim, Bigode, Bigodão, e por ai vai, é a nossa cultura que nos surpreende com tantos detalhes que nos diverte se não chama atenção.

        Em outros momentos escrevemos sobre outras coisas exóticas da nossa cultura.

 

Fonte: Allana Mágda